MANUEL HORTA

Depois do Cata sons

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Depois do Cata sons, é um projeto centrado nos vestígios da proto história e da Cultura Castreja no Castro existente na Freguesia da Sé na Cidade do Porto, este projeto permitiu conciliar diferentes tecnologias e materiais, como mármore, madeira, vídeo e áudio.
Resultaram diferentes instalações temporárias no decorrer da residência artística integrada no programa de Residências 1.ª Avenida, no edifício Axa. Porto. 2013-2014.

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 Sinopse

O Cata sons é um dispositivo de captação de matéria sonora utilizado na Freguesia da Sé, no Porto (onde em tempos existiu um castro, relativo à cultura castreja, proto-histórica, pré-romana). A matéria sonora recolhida é depois, organizada e tratada em meios digitais.
Deste processo resulta matéria áudio para difusão e diferentes e diferentes representações gráficas que se pretendem trabalhar em pedra mármore.

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Sinopse
 
Depois do Cata sons, instalação um – Focalizado o interesse na cultura proto-histórica de finais da Idade do Bronze e na Idade do Ferro, situa-se o projeto em desenvolvimento num ponto de vista relacionado com o conceito de arqueossítio/arqueossítio e com a Arqueologia e os processos aplicados na escavação realizada em 1984, no morro da Sé/ Pena Ventosa. Da pesquisa arqueológica resultou o arqueossítio, na Rua D. Hugo n.º 5, na Freguesia da Sé, Cidade do Porto. Do processo de pesquisa e das ações sistemáticas para um mapear do som no morro da Sé ou da Pena Ventosa, resultam pensamentos, ações sobre papel e outros materiais que se relacionaram temporariamente, por sua vez com um espaço arquitetónico reabilitado no espaço urbano geral, e no particular como lugar e centro conceptual, operativo e interativo do processo de construção do projeto em desenvolvimento.
 

Sinopse

 

Arqueossítio, o ponto B – O som foi em tempos proto-históricos a base de comunicação. Desse tempo não existem registos sonoros apenas vestígios de uma sociedade que a arqueologia revela. Situado no morro da Sé/ Pena Ventosa o arquessítio da Rua d. Hugo, na Freguesia da Sé, Cidade do Porto o Porto,
revela essa camada de existência humana, sociedades castrejas pré romanas (Séc. IV-III a.c.), onde em tempos existiu um antigo castro proto-histórico. Castro que continua ativo com sons urbanos que suplantam o natural, sons do tempo atual no preservado sítio arqueológico. Qual a importância do canal som dissociado do canal imagem, na sociedade atual? O arqueossítio será um lugar além do sítio souvenir? O conceito de arqueossítio provem de uma pesquisa que se situa no domínio da arqueologia, nesse tereno arqueológico procedeu-se a uma prática de recolha sistemática de matéria sonora no interior do arqueossítio, com um dispositivo digital, o cata-sons. As ações de registo de matéria áudio, revelaram um relacionamento interinstitucional (D.M.C.P. da C.M.P e a C.M.G.J.) chave no acesso ao arqueossítio. Arqueossítio um sítio demarcado e ao mesmo tempo um lugar tanto ao quanto distante do
olhar, onde aconteceu e se espera que aconteça algo, condicionado temporalmente, um sítio condensado. O som do arqueossítio será como uma possibilidade de retrato no tempo atual uma matéria que se transporta e se organiza, que retira o arqueossítio do lugar distante, como o transporta e difunde num outro contexto pré determinado. Colocando esta matéria, o arqueossítio, fora do domínio da arqueologia mas no domínio da construção de uma outra possibilidade de matéria temporal que se organiza numa outra experiência de tempo e espaço além da visão. O som pode revelar-se como uma matéria cultural característica demarcada e relacionada com processos neuro fisiológicos e psicológicos do individuo e do coletivo. 

 

Arqueossítio, o ponto B – O registo vídeo provoca essa espécie de isolamento, transporta um registo tecnológico (digital) do arqueossítio do lugar distante, para ser matéria visual projetável num outro contexto pré determinado. Retira-se o arqueossítio, do domínio da arqueologia e integra-se este como matéria no domínio da construção de uma outra possibilidade de matéria temporal que se organiza numa
outra experiência de tempo e espaço além da ação e do espaço registados dentro do ponto B.

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Título: A Trilha do Cata sons – áudio
 
Sinopse
 
A Trilha do Cata sons – áudio – No morro da Sé/ Pena Ventosa situa-se o arquessítio, na Rua D. Hugo n.º5, na Freguesia da Sé, Cidade do Porto. O Morro da Sé ou da Pena Ventosa, foi lugar de sociedades castrejas proto-históricas, pré-romanas (Séc. IV-III a.c.), sociedades com base no som. Morro já escavado e as suas camadas reveladas pela Arqueologia (1984 pelo G.A.U.). Continua atualmente este castro em perante requalificação urbana, matéria arquitetónica e social que retira e acrescenta camadas ao suporte
organizado, mapeado pela arqueologia e pela história. Morro explorado pelos guias da cultura da lembrança postal, continua no núcleo de um processo cultural presente. Este lugar urbano, com séculos de sons que não foram registados continua sonoro além do natural acrescentam-se camadas de som com origem na capacidade humana de modelar o meio, possibilitando a tecnologia e a ciência o registo e a difusão dessa matéria sonora que se difunde no futuro, rumo a ser uma possibilidade de matéria para Arqueologia, para a História, sons de um refazer na atualidade.
O som entende-se como uma matéria relacionada com o registo de tempo e de espaço, de sítio e de lugar, uma matéria sonora demarcada e possível para construir uma trilha sonora e geográfica, resultado de um percurso pré definido e sistemático o registo áudio, com o dispositivo Cata sons sobre camadas de tempo que se sobrepõem às plantas circulares lugar da uma sociedade castreja, ou sociedades do som. 
A trilha do cata sons é resultado do percurso, das relações de espaço e tempo na prática de recolha de sons com o Cata-sons, gera-se desta ação um mapa sonoro que se difunde num determinado tempo e espaço acrescentando mais uma camada sonora e temporal ao lugar da difusão, fazendo possivelmente parte de uma outra trilha, um ponto no mapa de uma outra pessoa.
 

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Título: A Trilha do Cata sons – Vídeo
 
Sinopse
 
A Trilha do Cata sons – Vídeo – Resulta da ação paralela e posterior à realização do mapa sonoro com o mesmo nome deste objeto, com os registos vídeo realizados no morro da Sé/ Pena Ventosa, regista-se uma outra Trilha do Cata sons que explora o canal imagem em movimento independente do canal som. Propõe ao observador a construção do mapa sonoro em complemento ao visual. Camadas de tempo, uma ação na geografia e na malha urbana com diferentes pisos e ruídos e pontos de vista, matéria meta
visual que se projeta, constituinte de um outra trilha visual.